Quem nunca ouviu a pergunta: para que
serve a Matemática? Onde está a matemática? Para que serviu o que
aprendi no Ensino fundamental e Médio, estas indagações só aumenta a
curiosidade de quem pesquisa ou trabalha no ramo da Matemática,
principalmente quem depara com a disciplina nos cursos de Graduações,
seja, em cursos de áreas afins, ou mesmo curso específico de Matemática.
Quando fui cursar Matemática, questionava-me a aplicação da ciência
Matemática, mergulhei na história da Matemática lia e relia textos como a
criação da catapulta atribuída a Arquimedes, e instrumentos das grandes
navegações, como a balestilha, que são frutos de avanços da geometria e
da trigonometria.
Depois fui me convencer que a Matemática
está ligada intrinsecamente às mais diversas áreas do conhecimento, a
matemática exerce papel fundamental no desenvolvimento e sustentação da
sociedade contemporânea. A análise da historiografia dessa ciência, ao
mesmo passo que contribui para a dinamização e aproximação do conteúdo
dela em si, possibilita a elaboração de novos conhecimentos.
Onde começou a Matemática?
Uma vez, me fez essa pergunta, e percebi
que não existe uma resposta concreta, ou seja, não tem como dizer se
começou aqui, ou ali, a Matemática está sempre presente em todo lugar,
onde quer que esteja ela está a nossa volta. Sistematizada pelos gregos,
e instituída no ensino por volta do século XV, a área abrange conceitos
que levaram mais de 400 anos para serem estruturados, como os números
negativos e a função. Na América do Sul, temos povos que faziam
matemática. Na Amazônia, temos os índios marajoaras e tapajônicos que já
demonstravam habilidade que podemos interpretar como sendo matemática.
Percorrer sobre a história da
matemática abre um leque de possibilidades para a produção de novos
conceitos e elementos. A história da matemática está diretamente
vinculada à história da humanidade, a história, da matemática, é
imprescindível para se conhecer a gênese do conhecimento, a evolução, os
autores e obstáculos. Exemplo disso são as guerras, por exemplo, na
Segunda Guerra Mundial, um matemático inglês, Alan Turing, desenvolveu
as primeiras ideias de computação e resolveu um problema que contribuiu
para os aliados vencerem a guerra. A criação da catapulta, atribuída a
Arquimedes, e os instrumentos das grandes navegações, como a balestilha,
que media distâncias em alto mar, foram frutos de avanço da geometria e
da trigonometria.
A Matemática e criptografia
Criptografar significa escrever uma
mensagem através de códigos, onde somente o remetente e o destinatário
possuem conhecimento adequado para a leitura das mensagens
criptografadas. Podemos associar os números Naturais à criptografia da
seguinte maneira: a cada letra do alfabeto associamos um número Natural.
Veja:
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Podemos propor uma atividade extra,
pedindo aos alunos que criptografem palavras e textos, enviando ao
colega para que ele leia os códigos e traduza.
Vamos converter um código usando a tabela acima:
5-20-19-4-1-14-11 = FUTEBOL
13-0-14 8-4 15-14-3-4 5-0-11-0-17 3-4 4-3-20-2-0-2-0-14 18-4-12 0-12-14-17
“NÃO SE PODE FALAR DE EDUCAÇÃO SEM AMOR”.
Criptografando a palavra ESCOLA:
4-18-2-14-11-0
“NÃO SE PODE FALAR DE EDUCAÇÃO SEM AMOR”.
Criptografando a palavra ESCOLA:
4-18-2-14-11-0
O modelo de
criptografia usado aqui possui inteiramente interesse educacional, pois a
criptografia usada por algumas agências, forças militares, países,
órgãos do governo, entre outros, no intuito de esconder informações
importantes, possui maior complexidade, sendo quase impossível realizar
sua leitura mentalmente e manualmente.
A importância da criptografia no mundo dos negócios
Sabemos que segurança é uma das maiores
preocupações dos empresários brasileiros, Toda pessoa que utiliza a
internet para fazer uma compra, efetuar um pagamento, enviar e-mail ou
trocar mensagem instantânea já ouviu, ao menos uma vez, o termo
‘criptografia de dados’. Antes restrita ao setor bancário e a transações
financeiras, a tecnologia que garante a segurança do usuário no mundo
virtual é essencial na era digital.
Se para o usuário comum a criptografia é
importante, no ambiente corporativo ela deve ser levada ainda mais a
sério. Mas, afinal, como funciona a criptografia de dados? O que garante
a segurança da informação que circula na rede mundial?
O que é criptografia de dados?
É preciso compreender que a criptografia
não é uma invenção do mundo moderno. O registro mais antigo de
estratégia para esconder informação são os hieróglifos presentes em
monumentos do Antigo Egito, com cerca de 4.500 anos. O princípio também
foi utilizado pelo matemático Alan Turing na construção da máquina que
traduzia as mensagens codificadas dos alemães durante a Segunda Guerra
Mundial.
Porém, a criptografia de dados utilizada
hoje tem como base a tecnologia, ainda que sua função permaneça a
mesma: proteger a informação e oferecer segurança e privacidade ao
usuário. O dado é transformado em um código que só pode ser acessado e
lido por pessoas autorizadas — remetente e destinatário.
- proteção empresarial;
- troca de informação na internet;
- segurança na transação de criptomoeda;
- assinatura digital de documentos;
- privacidade na navegação pessoal.
A criptografia moderna utiliza chaves
criptográficas, com quantidade variável de bits, para codificar uma
informação que só pode ser acessada por quem tem autorização. A
segurança depende do número de bits utilizados: um algoritmo de 8 bits,
por exemplo, tem 256 combinações de chaves; com 16 bits, as
possibilidades de combinação sobem para 65535. Quanto maior o número de
bits, maior a segurança. Por exemplo, a senha de uma conta bancária é
criptografada por chaves combinatórias, quando digitamos nossa senha do
banco em tempo real algoritmos comunica o servidor que a conta x
pertence a mim.
Além disso, existem dois tipos de criptografia de dados:- a simétrica, que conta com apenas uma chave e utiliza a mesma sequência para codificar e decodificar a informação;
- a assimétrica, que tem duas sequências distintas, uma para codificar e outra para decodificar os dados.
Apesar de não ser 100% segura (uma vez
que a evolução da tecnologia não pode garantir segurança total), a
criptografia de dados é a maneira mais eficiente de proteger uma
informação no mundo virtual.
Não faltam motivos para que uma empresa
invista na criptografia de dados a fim de proteger suas informações e
garantir a segurança do cliente, fornecedor e colaborador.
Além de prevenir o roubo de dados por um
hacker ou cibercriminoso, integrar a criptografia na rotina da empresa
traz mais segurança em outros aspectos.
Troca de mensagem
Uma informação que circula na web na forma de mensagem pode ser criptografada. Assim, apenas o destinatário pode acessá-la.Armazenamento em nuvem
O dado guardado em nuvem (em um provedor específico) é criptografado para que não seja corrompido ou vazado.Dados sigilosos
Informações do cliente, estratégias de
negócio, registros de operações financeiras e contratos fazem parte de
um conjunto de dados empresariais que exige sigilo — seja para proteger a
privacidade do usuário ou prevenir espionagem industrial.
Navegação
Criptografar dados de acesso do
colaborador aumenta a segurança na navegação, tanto no terminal da
empresa quanto no dispositivo móvel (que pode utilizar uma rede pública
para se conectar).
Diariamente, o empresário brasileiro
lida com uma grande variedade de informações confidenciais. Por isso, a
criptografia de dados é um recurso indispensável para garantir a
segurança do negócio e evitar transtorno à organização.
Genética, estudo das formas geométricas
do DNA são processos de criptografia (área aplicada da álgebra):
transferências bancárias etc.
Fenômenos de otimização:
grandes marcas que vendem online usam a otimização e obtenção de
processos para decidir onde alocar centros de distribuição e realizar
entregas de compras online de forma mais eficiente.
Medicina: imagens médicas com os exames 3D são possíveis a partir do processamento de sinais (análise harmônica)
Na prática por meio da matemática, é
possível entender os movimentos migratórios de espécies de golfinhos,
tartarugas e pássaros cuja parte do cérebro é sensível ao campo
magnético da terra.
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