Não é novidade os memes que rolam pela internet em nome de Marie Curie:
Sabemos
que ela foi uma cientista inovadora: foi a primeira mulher a receber um
prêmio Nobel e a primeira a pessoa a receber o prêmio duas vezes, em
categorias diferentes!
Ela foi educada em segredo
Marie
Curie nasceu e cresceu em Varsóvia, Polônia, que na época era
controlada pelo Império Russo. Ela estudou na Flying University, uma
instituição secreta que educava mulheres e migrava de local se fosse
necessário.
Nesta época, educação para mulheres na Rússia era ilegal.
Ela salvou muitas vidas
Suas
descobertas (o rádio e o polônio) colaboraram para o desenvolvimento
dos aparelhos de raio X, tão comuns para nossa medicina atual. Durante a
Primeira Guerra Mundial, Marie levou aparelhos portáteis de raio X a
campo para ajudar nos cuidados de soldados feridos. Também ensinou aos
médicos como fazer o uso destes novos aparelhos.
100 anos depois, os cadernos dela ainda são super radioativos
Hoje
conhecemos os perigos da radiação e temos ferramentas de chumbo para
nos proteger da radioatividade. Mas na época de Curie, isso era novo e
desconhecido.
100
anos depois, seus cadernos e pertences se continuam contaminados por
esta substância. Seus arquivos se encontram dentro de caixas de chumbo e
para acessá-los, você precisa assinar um termo de responsabilidade.
Ela morreu em nome da ciência
Como os perigos da radioatividade eram desconhecidos nesta época, Curie não tomava nenhuma precaução.
As
exposições contantes à radiação a deixou com diversos problemas de
saúde. Ela morreu aos 67 anos e as suspeitas da causa são leucemia ou
anemia grave. Além disso, ela estava quase cega de catarata.
Os jornais da época quase acabaram com a sua reputação
Após ter ficado viúva aos 38 anos, ela se envolveu com um ex-aluno de seu marido. Mas havia um problema: ele era casado.
A
esposa traída levou o caso aos jornais da época. A fofoca foi tanta que
o comitê do Prêmio Nobel chegou a solicitar para Curie ficar na França
em vez de ir receber o Prêmio Nobel na Suécia (o que pensariam de uma
adúltera recebendo o prêmio do próprio rei da Suécia? Era o pensamento
da época).
Seguindo
um conselho do próprio Albert Einstein, Curie viajou a Suécia e recebeu
seu segundo prêmio Nobel, além de sentar-se na mesma mesa que o rei da
Suécia.
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Fontes: Revista Galileu, Superinteressante e hypescience.com
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